Muitos danos e todos vivos

Todo o capítulo final de temporada faz com que os fãs esperem algo bombástico. Um acontecimento que faz com que o espectador fique louco para que a série recomece lá na primavera. É sempre um longo e tenobroso inverno para os fãs. Quando as notícias de que o final de “Grey’s Anatomy” era algo incrível e imperdível, me preparei para o fim de romances e, até mesmo, para ficar em dúvida sobre a sobrevivência de alguns dos médicos, mas Shonda Rhimes não deixou dúvidas e mesmo assim fez o melhor final de temporada da série, talvez o melhor episódio desses seis anos. Sim, é melhor do que o da morte de Danny e o da bomba. Muito melhor.

O episódio duplo gira em torno de Gary Clark, o marido de uma paciente do Chief, de Laxie e de Derek, que teve morte cerebral depois de complicações em uma operação e que os três médicos, cumprindo um desejo dela, desligaram os aparelhos. Gary não consegue aceitar a morte da esposa e resolve ir ao hospital em busca de justiça. Como ele faz isso? Com uma arma e muita munição.

O poder dos Gleeks

“Glee” é uma série que consquistou uma legião de fãs rapidamente, isso tem muito mais a ver com a sua trilha sonora do que com a qualidade de sua história. Especialmente nessa segunda parte da primeira temporada a história tem deixado muito a desejar, personagens foram esquecidos, tramas foram deixadas de lado, enfim apresenta problemas. Mas isso parece não importar para os gleeks, como são conhecidos os fãs da série, e seu poder mostrou as caras no episódio exibido nessa semana nos EUA.

Lea Michele, atriz que vive Rachel Berry, é uma estrela da broadway. Começou sua carreira ainda criança vivendo Eponine no clássico musical “les Miserable”, mas estourou para o sucesso vivendo Wendla em “Spring Awakening”. Ela já disse em entrevistas que sempre tem que responder perguntas sobre o seu parentesco com Idina Menzel – que é nenhum – por causa da semelhança fisica entre as duas. Não sabe quem é Idina Menzel? É outra estrela da Boadway, com dois grandes sucessos na carreira “Rent” e “Wicked”, é ela também que vive Shelby Corcoran. Idina foi praticamente escalada para o papel de mãe de Lea em “Glee” pelos fãs. Desde os primeiros episódios, na internet, só se falava que Idina tinha que viver a mãe biológica de Rachel. Quando no episódio dessa semana a revelação foi feita, não pegou ninguém de surpresa. A surpresa veio mesmo no dueto feito pelas duas. Foi o sonho de muitos fãs de musicais da Broadway se realizando, Idina e Lea cantando o clássico “I Dreamed a Dream”. É verdade que esses fãs já estavam com um sorriso no rosto depois que Rachel mostra a pesquisa provando que Patti Lupone é sua mãe, mas o dueto rouba mesmo a cena.

Em um episódio em que uma campanha feita pelos fãs se concretizou tem ainda outro momento dedicado a eles. O número “Safety Dance” é um flash mob em um shopping, igual aos vários que surgiram durante o hiato da série, todos inspirados em um flash mob italiano que promoveu a estréia da série naquele país. E a cena foi um flash mob mesmo, foi filmada em um shopping que estava aberto ao público, as pessoas que aparecem filmando a cena com celulares são pessoas que estavam passando e se depararam com uma cena de dança sendo filmada. Uma jogada de mestre de Joss Whedon, o diretor do episódio. O número ganha ainda um gostinho melhor por que vemos pela primeira vez Kevin McHale dançando, e descobrimos que ele estar numa cadeira de rodas é um disperdício.

O episódio “dream on” é repleto de bons momentos, além desse dois já relatados, tem ainda a participação de Neil Patrick Harris vivendo Bryan Ryan. Bryan é um antigo rival de Mr Shue e os duetos entre eles são ótimos, mas eu, particularmente, esperava mais do que apenas uma cena entre Harris e Jane Lynch. Afinal, seria o encontro entre Barney e Sue, sonho de qualquer seriemaníaco. Foi uma boa participação especial, mas ficou ofuscada pela decisão dos roteiristas de satisfazer alguns desejos dos gleeks.

Todos de luto

Mais um ano de “Private Practice” chegou ao fim e esse capítulo final começou exatamente onde a temporada havia se iniciado, ou seja, com todos em Saint Ambrose torcendo para que Addison, mais uma vez, salve a vida de um ente querido.

O terceiro ano da série começou com Violet e Lucas lutando pela vida depois que a psiquiatra foi atacada por uma de suas pacientes esquizofrênicas. Ao longo dos 23 apisódios tivemos que lidar com a luta de Addison para não trair a sua amizade com Naomi, o que a fez cair nos braços de Pete, e a transformação de Cooper de namorado fofo em alguém capaz de partir o coração de Charlotte. Tudo isso aconteceu em meio a episódios nem sempre tão bons, mesmo assim foi uma temporada boa e regular.

Voltando ao último capítulo. Maya e Dell sofem um acidente de carro quando estão acaminho do hiospital para que ela tenha o bebê. Como de costume o caso de Maya é seríssimo e só Addison é capaz de fazer o parto sem deixar a filha de Sam e Naomi paralizada. Essa última parte cin a competente ajuda de Amelia Shepard. O sobrenome não é conincidência, ela é uma das irmãs de Derek mesmo.

Talvez o último ato

“Damages” chegou ao fim de sua terceira, e talvez última, temporada nos EUA nessa semana com mesmo vigar de sempre. O episódio final consegui unir todas as peças que ficaram pelo caminho, não só nessa temporada, e mostrou que Patty Hewes ainda pode surpreender com seus meios de chegar ao topo.

Como nas temporadas anteriores essa começou com sangue, mas aqui teve um elemento a mais, a morte de Tom. Daí em diante a série foi o de sempre: um emaranhado de pedaços que cabe ao espectador montar para conseguir ter a história completa.

Dessa vez o grande caso era sobre uma fraude financeira. Foi baseado no escândalo Madoff que abalou os EUA durante a crise financeira nas terras do tio sam. Ellen agora trabalha para a promotoria mas isso não impede que ela e Patty se unam para encontrar o dinheiro desviado e resolvam o caso.

Nos ultimos episódios, talvez porque a série esteja ameaçada de não voltar, Frobisheré finalmente acusado e preso pelo assassinato de David, o noive de Ellen, que aconteceu na primeira temporada. Nessa ânsia por dar respostas ao publico ficamos sabendo nos últimos minutos como a filha de Patty morreu e porque e essa resposta mostra um pouquinho mais de quem é Patty Hewes.

“Damages” é uma série muito boa e que acredita na inteligencia do publico, é o espectador que monta a historia, nada é entregue mastigado, talvez por isso seus índices de audiência não sejam tão bons e o canal FX não tenha renovado para uma quarta temporada. Se Ellen Parsons e Patty Hewes não retornarem a tv vai ficar privada da atuação brilhante Glen Close e de uma ótima série.

The power of Glee

Durante todo o período que “Glee” ficou parado só se falou no episodio com as musicas de Madonna, mesmo na volta, na semana passada, o que chamou a atenção foi o teaser de Sue Sylvester cantando “Vogue” (veja aqui). Criou-se uma espectativa enorme em torno do episódio “The Power of Madonna” e quando ele foi ao ar ontem nos EUA se provou que tudo o que havia sido dito era verdade.

Quem assiste “Glee” sabe que a série tem dois tipos de episódios: os com história e alguns números musicais e os com números musicais que tem uma história. Esse episódio é o do segundo tipo. O pretexto para a grande homenagem a rainha do pop é que Sue é fã da diva e os meninos do Glee Club não estão respeitando as meninas, é um episódio de Girl Power.

Todos os números musicais são ótimos e envolvem não só o New Diretions mas os Cheerios também. A homenagens é tão grande que até os figurantes estão vestido com as diversas fases da carreira da diva. O vídeo de “Vogue” com Jane Lynch já é um clássico, mas “Like a Virgin” e o “Boderline/Open Your Heart” são muito bons também. Um detalhe que me intrigou logo no primeiro número musical com “Express Yourself, onde foi parar a barriga de gravida de Quinn?

Falando em Quinn, o que aconteceu com ela e Puck? Os dois vem sendo ignorados nos dois últimos episódios, quase não falam, até Santana está tendo mais destaque do que eles. O que aconteceu com Puck e Finn? Eles terminaram a primeira fase dessa temporada brigados e nessa volta ninguém fala nada. Quinn foi expulsa da casa dos pais e estava morando com Finn, mas e agora que ele descobriu que não é pai do filho que ela espera? De momentos importantes para o desenvolvimento da história só mesmo a mudança de Jesse St James de escola e sua entrada no New Directions.

Matt Frewer será a Peste

Outro membro entre os Cavaleiros do Apocalípse está chegando ao seriado “Supernatural”.

Matt Frewer – pra quem assisti “Eureka”, será fácil lembrar – foi contratado para interpretar a Peste, responsável por criar e espalhar doenças.

Ele é o terceiro Cavaleiro a aparecer na quinta temporada. Os fãs já conferiram a Guerra (Titus Welliver) e a Fome (James Otis). A Morte, por enquanto, só esteve em um episódio mas fora de quadro.

Em entrevista a TV Guide sobre o personagem de Frewer, o produtor Sera Gamble disse:

“No início do episódio 5.20, ele parece inócuo mas se desdobra em algo mais substancial. Deixo colocar desta maneira: os Cavaleiros em nosso show tendem a pensar vários passos a frente.”

“Supernatural” volta ao ar nos EUA com episódio novo, dia 25 de março.

O pai de Serena em Gossip Girl!

Com a chegada de William van der Woodsen marcada no retorno da série semana que vem, especulações estão rondando a web sobre que impacto o personagem de William Baldwin irá causar nos moradores do Upper East Side.

A produtora executiva da série Stephanie Savage, que disse que a temporada está em um crescente para momentos “O-M-G!” disse que o efeito dele será profundo em Serena, Eric e Lily:

“Quando você pensa sobre os Humphreys e os Van Der Woodsen como uma família estabelecida, a volta [do pai de Serena] terá grande impacto em todos.”

“Definitivamente será um momento dramático para Serena e Eric e os outros jovens, e há um componente adulto com Rufus e Lily, porque existe uma história de pano de fundo bem significante.”

De acordo com Matthew Settle (Rufus), Billy Baldwin como o Dr. van der Woodsen é uma ótima adição a série. Settle disse ao E! News no evento G-Star Raw em Nova York:

“É um ótimo triângulo amoroso. Billy tem bastante energia; ele é um bom ator. É crível que ele poderia ser o pai de Serena, e ele está em ótima forma para o show. Foi uma ótima escolha para o elenco.”

Um membro perdido da família que voltou nessa temporada? Scott. Mas de acordo com Stephanie “ele não aparecerá mais nessa temporada,” e completou “Mas ele pode voltar em qualquer ponto na próxima temporada.”

Spoiler: Final de temporada de Gossip Girl

Se segurem, fãs de “Gossip Girl”. O final da terceira temporada de “Gossip Girl”, nas palavras da produtora executiva Stephanie Savage, terminam com dois momentos O-M-G!

Savage não especificou mas disse que o final da terceira temporada, que está atualmente sendo rodada, será bem diferente do final das últimas duas temporadas anteriores.

“Não está centrada em um grande acontecimento,” disse. “Não há um grande casamento ou formatura. É mais uma panela de cozido onde todas as histórias se encontram.”

Parece interessante, não? Sugerem alguma teoria? Será que os casais de praxe terminaram juntos?

“É um daqueles episódios que flui,” completa Savage em entrevista a EW. “Cada cena leva a próxima de uma maneira amarrada e divertida.”

“Estou esperançosa de que seja uma conclusão satisfatoria para todas as histórias que temos contado esse ano e que também dê a você um sentido do que a quarta temporada de Gossip Girl trará.”

O final de temporada também marca a volta de Michelle Trachtenberg como Georgina. o.O

O interessante nesse retorno? “[Georgina terá] uma outra persona,” revelou Savage. “Descobriremos onde ela esteve nos últimos meses.”

“Estou feliz que iremos ao ar com os dez episódios sem interrupção,” disse a produtora. “Na última temporada, tivemos uma programação muito errática durante a segunda parte da temporada, e acho que isso foi ruim para o púlbico.”

“Gossip Girl” volta na próxima segunda (8/3) nos EUA e vem com 10 últimos episódios da terceira temporada.

100º episódio de “Supernatural”… quem morre?

Enquanto os fãs esperam a volta de “Supernatural” no dia 25 de março, nós podemos dar a vocês algo para se pensar.

No dia 15 de abril, vai ao ar o 100º episódio da série… o que acontecerá nesse capítulo marcante?

“Um personagem importante se sacrifica em uma missão suicída,” disse o produtor executivo Sera Gamble para Michael Ausiello. “Queríamos dar algo de grande impacto [nesse episódio]; é sobre o Arcanjo Miguel. Você verá personagens que não achava quer veria de novo.”

Tã-tã-tããã… quem você acha que tá com o pé na cova?

Inesperado

Uma adolescente de 15 anos vai em busca de seus pais biológicos para conseguir sair do sistema de adoção. É assim que começa o novo drama do canal CW, “Life Unexpected”. A adolescente é Lux, seus pais são Baze, dono de um bar, e Cate, radialista famosa. É claro que ela não consegue a emancipação e sua guarda é dada aos seus pais. Não chega a ser um super plot mas funciona.

A dinâmica entra Lux, os pais e sua vida antiga é bem equilibrada. Em nenhum momento os roteiristas deixam o espectador esquecer que essa adolescente passou 15 anos passando de família em família e que tem experiências péssimas. Não é como em “The O.C.” quando Ryan passava episódios entretido com sua nova vida e podia-se facilmente esquecer que ele era um adolescente pobre que da noite para o dia ganhou uma vida confortável Lux tem amigos antigos que são a sua família e, como toda adolescente de seriado americano, tem umas atitudes e uns diálogos que não condizem com a sua idade, mas aqui é misturado com um quê de adolescência e acaba funcionando.

Baze é o clássico homem que não cresceu. Era o astro de futebol do colégio e depois disso não fez mais nada. Tem um bar mais para se divertir do que como um meio de vida. A chegada de Lux sacode o seu cotidiano e ele é bem fofo com a filha. Seus amigos funcionam bem como anjo e diabo de suas atitudes. Já Cate é o oposto, parece ter tudo resolvido na vida. Apresenta o programa de rádio com o noivo, Ryan, é um sucesso e, diferente de Baze, parece perder o prumo com a chegada da filha. Ela quer fazer tudo por Lux mas é mio sem jeito, mas dedicada, a complexidade funciona na personagem. Ryan é o que cai de paraquedas nesse drama de família recém descoberta, até o momento lida bem demais com toda a situação.

“Life Unexpected” tem potencial para ser um bom drama, mas ainda dá suas escorregadas. Os diálogos têm bom ritmo o que dá uma agilidade a trama, mas ainda cai no óbvio aqui e ali. A série está perigando não ser renovada, mas se for pode nutrir um espeço de drama familiar com adolescentes deixado por clássicos como “Dawson’s Creek” e “The OC”, tem a química necessária. Mais fotos na coluna ao lado.