O “padrão” está mais claro

Assim que “Fringe” estreou escrevi aqui que faltava alguma coisa na série. Faltava a adrenalina dos outros sucessos de JJ Abrams e mais liga entre os personagens. Continuei assistindo meio que o no piloto automático, sem muito gosto. Depois de seis episódios fui fisgada.

Toda a trama ainda cheira a “X-Files“, ainda mais com o aparecimento do personagem misterioso e careca que sabe tudo sobre o padrão. Ele é o Cigarette Smoking Man um pouco mais simpático e gera muito mais perguntas. As referências as aventuras de Mulder e Scully são muitas para alguém que acompanhou as nove temporadas de “X-Files” e isso não chega a ser um problema, na verdade dá um gostinho a mais na trama.

Peter me irritava muito no começo, quase tanto quanto a falta de expressão de Olivia, mas isso deixou de ser um fator. Não que as falas de Peter deixaram de ter uma ironia embutida em todas elas ou que Olivia tenha passado a sorrir, mas isso passou a fazer parte do charme da série.

Os episódios tem ficado cada vez melhores e agora deixaram de trazer simplesmente o mostro da semana. Os casos começam a se interligar um pouco mais, com isso o padrão , que parecia algo muito abstrato , está melhor explicado.

No “The Cure” Peter dá a dica para o que podemos esperar. Ele fala que todos os casos podem ser experiências para o que está por vir. Isso vindo de um personagem de JJ Abrams e Roberto Orci sempre é sinal de muito mistério e ação. Em “The Cure” ganhamos de brinde uma historinha do passado de Olivia que ainda merece ser melhor explorada em episódio futuros.

O único problema de “Fringe” agora é que só terá um novo episódio no dia 11 de novembro.

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