Legend of the Seeker: role iniciativa!

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Imaginem a situação: amigos em volta da mesa de jantar, fichas na mão, olhos no cara sentado na cabeceira da mesa, dados rolam. Pois é, é assim que eu me sinto quando assisto à “Legend of the Seeker”. Cada cena de luta, cada nova aventura que os tiram, mesmo que só um pouco, do caminho para enfrentar o grande vilão, parece para mim uma tarde jogando RPG.

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Não que isso seja ruim, mas ainda não me decidi se o Mestre dessa “aventura” é bom ou ruim. O trio Seeker, Mago e Confessor precisa alcançar Darken Rahl, o grande vilão da situação, mas, a cada episódio, alguém está em apuros do lado oposto ao que estão indo. E como o Seeker é o herói, eles não podem deixar de ajudar. Ta, faz sentido e se não fosse por isso o seriado teria acabado no segundo ou terceiro episódio, mas a temporada tem vinte e dois! Enche um pouquinho a paciência.

Tirando essa parte de julgar o Mestre, qual é o problema de Kahlan?! Ela é a Confessor de Richard, o Seeker a.k.a herói, e sabe que os dois não podem se envolver romanticamente (a razão seria spoiler e isso é assunto para outra coluna), então por que tanto “doce”? Ele está se restringindo com dificuldade, mas seguro de si, mas ela teima em trazer assuntos para a conversa que só faz com que Richard sofra mais. A mania de tê-lo que fazer dizer que a ama é mala. Se ela não mencionasse nada, mas situações ocorressem em que esse amor proibido é forte e muito presente, seria bem melhor. Amo angst, mas só quando é bem escrita. Não é sempre o caso aqui.forbiddenlove2

Mas “Legends of the Seeker” tem dois personagens que ganharam meu respeito. Um Denna, uma dominatrix que não é de todo ruim, mas também está longe de ser boazinha. Essa sim é bem escrita e bem interpretada. Espero que apareça mais durante o seriado. O outro é o grande vilão da história. Em um dos melhores episódios, Darken Rahl literalmente luta com Richard sem precisar de ajuda de seus seguidores. O cara mostra pelo que veio e eu aplaudo vilões assim.

Ah, para terminar, tanto Bridget Regan quando Jessica Marais, que interpretam Kahlan e Denna, respectivamente, não são mulheres esqueléticas, muito pelo contrário. Finalmente mulheres que consomem comida além de alface ganham papéis legais! Viva a saúde, gente!

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