O sofrimento de Dexter

A última temporada de “Dexter” só valeu pelo ótimo trabalho de John Lithgow com o serial killer da temporada. O restante da trama foi muito abaixo dos primeiros anos da série, e com um agravante, Rita se tronou uma mala. A cena final, com Dexter encontrando Rita morta e Harrison sentado em uma poça de sangue, fez com que todos os fãs ficassem ansiosos com a nova temporada. E toda a expectativa valeu a espera.

A quinta temporada começa exatamente onde a anterior terminou, ou seja, com Dexter encontrando o corpo de Rita. O primeiro episódio é maravilhoso, a tristeza de Dexter e a sua tentativa de lidar com a dor da perda e a culpa por ter sido, de certa forma, responsável pela morte da esposa, é genial. Quando ela mata o homem no banheiro em um acesso de raiva é ótimo. Ela ainda terá que lidar com o fato de ter assassinado um inocente.
A parte mais leve dessa volta repleta de dor é o flashback do primeiro encontro entre Rita e Dexter. Depois de assistir as cenas se descobre que eles foram feitos um para o outro, essa é a única explicação para que depois daquele encontro eles terem conseguido marcar um segundo.
O segunda episódio ainda é muito carregado da dor da perda, mas já é Dexter voltando a colocar sua vida nos eixos. A despedida dele das crianças é triste e acho que seria muito mais interessante ele criando as três crianças. No momento ele está só com Harrison, mas seria interessante ele tendo que lidar com uma adolescente e um menino.
“Dexter” parece ter voltado aos eixos, essa quinta temporada está prometendo.

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