Dia do Amigo aleatório

O Dia do Amigo pode parecer bobeira para uns, mas vem em muito bom momento esse ano: em uma segunda-feira! Nada melhor do que começar o primeiro dia da semana recebendo vários torpedos, emails, ligações e tweets de amigos. Alguns, você já sabia que iriam ligar, mas outros te surpreendem e isso é igual comercial de cartão de crédito: não tem preço.

Por mais que o Dia do Amigo tenha sido celebrado ontem, vale a comemoração aqui, no Amamos a Mobília, hoje. Como será que amigos se comunicariam nas nossas séries preferidas?

Em “True Blood”, Bill diria para Eric que “amigos não deixam amigos beberem outros amigos”.

Em “Friends”, Phoebe cantaria “Amigo fedido, amigo fedido” no lugar de “Smelly Cat” e, em seguida, com os outros cinco amigos, consumiria litros de “cháfé” americano em canecas enormes.

Em “Seinfield”, Jerry começaria com “Um dia, um amigo meu…” e o seriado seria, como sempre, sobre o nada, e terminaria com todos presos. Porque ser amigo de Jerry, George, Elaine e Kramer dá nisso: cadeia!

Em “Grey’s Anatomy”, Meredith deixaria Izzie casar em seu lugar (opa, ela já fez isso!), porque amizade verdadeira também existe entre mulheres, por mais que Blair e Serena provem, muitas vezes, o contrário.

Falando nelas, em “Gossip Girl”, o Dia do Amigo seria comemorado com muita fofoca, Martinis e pegação. Tem outra maneira de se comemorar no Upper East Side? XOXO!

Em “Supernatural” …. bem, amizade só entre irmãos, porque os anjos somem e os demônios só aparecem quando pactos os interessam. Logo, sal e muito chumbo neles, Sam!

E a lista é longa!

Mas, sinceramente, o dia do amigo é todos os dias!

Sangue novo na telinha

Promessa é dívida e essa semana eu cumpro! Como prometi na semana passada, aqui está mais um pouco da entrevista exclusiva com L. J. Smith, autora de “Vampire Diaries”, saga literária que chegará às telinhas americanas em setembro, pela CW.

Simpática e completamente devota ao seu ofício e aos fãs, Lisa Jane Smith está conseguindo o que, no fundo, queria: publicidade para seus livros. Quando o Amamos a Mobília conversou com a autora pelo telefone, ela contou que não se importava com as adaptações que estavam sendo feitas para levar suas palavras para a TV. O que ela queria mesmo era poder mostrar ao mundo sua obra, que está nas prateleiras de livrarias desde 1992. Com isso, querida Lisa, você não precisa se preocupar. Já foi anunciado que os dois primeiros livros serão relançados em agosto – convenientemente um mês antes da estréia do seriado – e todos já começaram a se perguntar se as capas serão alusivas à adaptação para TV. Ou seja, no lugar do close de um rosto aleatório, teremos algo que seja voltado para os atores que interpretam Elena, Stefan e Damon na TV. Será?

É tudo culpa do Fantástico

Tinha planejado mais uma parte da entrevista com L J Smith, autora de “Vampire Diaries”, para a coluna de hoje. Mas a verdade é que o “Fantástico” não me deixou fazer isso. Domingo passado estava pronta para deixar a coluna pronta, atualizada com mais novidades de Smith sobre seus livros que estão virando seriado de TV, mas ao ouvir a música do final do programa da Rede Globo, tive que colocar meus planos em pausa.

Tudo se dá a um trauma que descobri não ser a única a carregar. Quando era mais jovem, sempre deixava o dever de casa para o último horário possível, o que sempre resultava no domingo. E quando a trilha do final do “Fantástico” tocava, o pânico se instalava. Meu Deus, esqueci do dever e amanhã tem aula! Foi exatamente isso que aconteceu. E foi para tentar não piorar o meu trauma, resolvi fazer o oposto que fazia quando pequena. Ao invés de virar a noite escrevendo, resolvi não fazer isso, mas contar ao mundo como me senti. Acreditam que nenhuma professora minha ouviu que a trilha final do “Fantástico” me dá nervoso? Vocês são os primeiros.

Mas como o papo aqui é totalmente aleatório, até o pânico que sinto ao ouvir o final do “Fantástico” está no tema e no contexto. Verdade seja dita: final de “Fantástico” só não tem efeito na gente quando estamos de férias. Porque em qualquer outra circustância, aquele som quer dizer que o final de semana chegou ao fim e que em poucas horas, teremos que lidar com professores, chefes e muito trabalho, seja de casa ou do tipo que paga as contas.

Enfim, fica aqui a promessa de mais “Vampire Diaries” na terça que vem.

Anticlímax

Pois é, o Dia dos Namorados passou e muito foi dito sobre beijos inesquecíveis, boas “pegadas” e tudo mais. Pena que nem todos os seriados na TV têm atores que mandam tão bem assim. Esse é o caso do novo “90210”. AnnaLynne McCord e Matt Lanter interpretam respectivamente Naomi (a riquinha) e Liam (o badboy). O video abaixo mostra o beijo que os dois dividem em uma das fantasias da moça. Mas cuidado, eu nunca vi um beijo tão mal dado em toda a minha vida! É seco de emoção, vazio, cheio de caras e bocas e simplesmente feio! E tinha tudo para ser ótimo. Pois é … vejam e comentem.

Dia dos Namorados Catártico

Não não é título de filme de terror. Eu vou explicar. O Dia dos Namorados está aí e, na minha opinião, a idéia não é trocar presentes e olhar nos olhos do seu amado(a) e dizer que o ama. Fala sério, quem está apaixonado faz isso sem precisar de um dia específico. Dia dos Namorados pra mim é aquela data que precisa ser catártica, é quando você tem a desculpa de querer rever momentos marcantes românticos só para se aninhar nos braços dele, segura e feliz. E, claro, chorar, rir, querer dar muito beijo e etc.

Para celebrar a data, reuni emoções (e momentos) da telinha que mais marcaram. Dentro do contexto, claro.

Angst: Adoro!!! Amor platônico ou aquele que precisa ser mantido em segredo é um dos melhores! Qualquer toque faz sua pele soltar estalar, qualquer troca de olhares te faz sumir o estômago. É assim com o McArmy (Kevin McKidd) e Cristina (Sandra Oh) em “Grey’s Anatomy”.

Pegada: Nada melhor do que aquele beijo que te tira o fôlego. Por mais que o casal acima seja perito nisso, meu troféu vai para Buffy (Sarah Michelle Gellar) e Angel (David Boreanaz). Durante os primeiros anos da série, por mais PG 13 que fosse, os dois arrasaram em diversos momentos.

Romance: Uma boa pegada é importante, mas aquele beijo doce que demorou um tempão para ser dado e recebido também é deveras importante. Ninguém melhor do que Rachel (Jennifer Aniston) e Ross (David Schimmer) de “Friends” para ilustrar o que digo.

Perda: É importante amar enquanto temos e sempre dizer isso, com todas as letras, em voz alta. Porque quando as contas são feitas pelo Cara Lá De Cima, não tem jeito. Perder um grande amor é como perder metade de si e prova disso foram os baldes chorados quando Izzie (Katherine Heigl) perdeu Denny (Jeffrey Dean Morgan).

Na pista: Tá, curtir momentos de casais é lindo e pleno, mas olhar o mercado não faz mal. Para essa categoria, nenhum seriado bate “Supernatural”. A família Winchester é MUITO amor!

Então curtam o Dia dos Namorados como quiserem, lembrando apenas que se perder no mundo da telinha, mesmo estando solteiro(a) não é vergonha alguma.

Conto de fadas moderno

“Samantha Who?” pode ter sido cancelada, mas uma de suas criadoras já tem em mente outros projetos.

Essa co-criadora é a filha do ex-Primeiro Ministro da Irlanda, Bertie Ahern, Cecelia Ahern. Ela tinha tudo para seguir uma vida boa e confortável, mas resolveu ganhar o mundo com seu próprio talento. Após se formar em jornalismo, com apenas 21 anos, Cecelia publicou seu primeiro romance, “P.S: eu te amo”, que conquistou fãs em todo o mundo ao ser adaptado para o cinema e vivido na telona por HiIlary Swank e Gerard Butler. Agora, aos 27, a autora já ostenta currículo de veterana, com seis obras publicadas, mais de 10 milhões de livros vendidos em 46 países além de co-criar “Samantha Who?”.

O Amamos a Mobília conversou com Cecelia, que acaba de lançar no Brasil “Aqui é o Melhor Lugar”, que conta a história de Sandy Shortt, uma jovem obcecada em encontrar coisas e pessoas perdidas. Confira a entrevista.

Amamos a Mobília: Você se formou em jornalismo, mas seguiu a carreira de autora. Como essa escolha aconteceu?

Cecelia Ahern – Após me formar, comecei um mestrado em cinema, mas depois de apenas dois dias na faculdade, larguei tudo para escrever “P.S. Eu te amo”. Foi essa experiência que me fez decidir em enviar o meu trabalho para editoras e minha mãe me apoio muito. Até então, escrever era algo muito pessoal para mim e que eu vinha fazendo desde os meus sete anos de idade. Desde então, não parei mais de escrever.

Amamos a Mobília: Em alguns dos seus livros e em “Samantha Who?”, o tema de perda é recorrente. Por quê?

Cecelia Ahern – Em cada um dos meus livros, o leitor é apresentado ao personagem principal quando este está no “fundo do poço”. Embora as histórias sejam muitas vezes sombrias por razão das perdas sofridas, gosto de escrever meus personagens encontrando a esperança novamente. Acho que o tema de perda é comum porque aprendemos tanto sobre nós mesmos quando temos que lidar com esse tipo de tragédia e vimos que podemos ser muito mais fortes do que imaginávamos. Meus personagens estão em uma jornada de auto-descoberta e essa é a minha trajetória também.

Nerd é Cult

A comemoração ao Dia do Orgulho Nerd (que foi ontem, mas tudo bem) fez com que vários veículos da imprensa comentassem a definição do Nerd de hoje. Isso me assustou um pouco, pois os Nerds da telinha ficaram de fora!

Muito foi falado daqueles que amam tecnologia (geeks), dos que se amarram em cultura japonesa, dos que se jogam em uns quadrinhos e dos que não vivem sem “Guerra nas Estrelas” ou “Jornada nas Estrelas”. Mas cadê o pessoal que ama seriados de TV? Como ficamos nós, que amamos a mobília e dedicamos várias horas semanais ao acompanhamento de nossos seriados preferidos? Achei muito sem graça essa exclusão. O que Sheldon, de “The Big Bang Theory”, diria?

Eu diria vida longa e próspera para a cambada da “telinha” que surta quando ouve spoilers sobre finais de temporada; que a força esteja sempre com aqueles que mordem as unhas durante a contagem regressiva para o retorno das novas temporadas; e muito pó-de-flu para todos que estão lendo esse post e balançando a cabeça. Para vocês, que têm orgulho de serem nerds, que batem no peito e dizem que amam a mobília, só digo uma coisa: telinha e nerdices são muito amor! E viva o orgulho Nerd!!!!

Listas, listas e mais listas!

Era uma vez um caderno espiral de capa bonita e de conteúdo intrigante. Jovens meninas desciam para o recreio ou ficavam no play do prédio com os amigos da rua e da escola, passando o caderno de mão em mão para que suas perguntas fossem respondidas: qual sua cor favorita, qual seu apelido, o que te mais atrai no sexo oposto, qual foi sua primeira impressão de mim

O caderno foi mania na década de 80 e fazia parte da estratégia feminina para descobrir o que os pretendentes achavam delas e o que as “concorrentes” pensavam. Como se as respostas fossem sinceras…

Enfim, hoje em dia, essas listas de perguntas foram dissecadas e colocadas em um canal de TV, onde cada lista é um programa e cada resposta, uma celebridade. O E!Entertainment Television tem em sua programação uma mania de listas que dá vontade de gritar! Tem lista desde melhores “micos”, passando por quem tem os corpos mais sarados e terminando em quem tem mais dinheiro. São listas bizarras e listas interessantes, mas todas têm duas características em comum: são fúteis, mas viciantes!

Claro que nenhuma tem o apelo de descobrir o que aquele gatinho estava pensando de você, mas dá para distrair durante uma tarde aleatória de domingo. E bota aleatória nisso!

Entrevista com mais um vampiro

A emissora americana CW – mesma que exibe “Gossip Girl” e “Supernatural” nos EUA – está com seis pilotos de novos seriados na manga. Um deles é a adaptação da série literária “Vampire Diaries”, escrita pela americana Lisa Jane Smith (ou L. J. Smith).

O momento é deles! Caninos afiados e amores proibidos entre lindas jovens mortais e enigmáticos “príncipes” da noite estão na moda. “Crepúsculo” e “True Blood” não me deixam mentir e, agora, a retomada da série “Vampire Diaries” promete fazer mais fãs. Claro que já tivemos “Moonlight” e “Blood Ties”, mas acho que o fatos adolescente é o que encanta o público.

Vida longa e próspera … sério!

Nota do editor : excepcionalmente a coluna Papo Aleatório está sendo publicada na quinta-feira, na próxima semana ela volta a ser publicada na terça-feira

Quando fui assistir ao novo “Star Trek”, confesso que fui sem muita expectativa. A lembrança viva na minha memória era um cenário tosco do seriado de TV, com atuações canastras sendo lideradas pelo Canastra Rei, William Shatner. Até hoje não sei se o Kirk era o galã ou se Shatner queria que ele fosse e por isso o interpretou assim. Enfim, não tinha muita simpatia pela série, mas o trailer prometeu e eu fui. As quase duas horas seguintes mudaram minha idéia do que quer dizer “vida longa e próspera”.

Primeiro que é uma produção (e direção) de J. J. Abrams, nerd e Midas! O cara engabela geral com “Lost”, mas não podemos negar que praticamente tudo que ele faz vira sucesso. Sentei-me na poltrona, as luzes se apagaram e a música subiu. Lembrei como é ter o coração, a respiração, movidos ao som de uma trilha sonora que traz a promessa de ação. E a promessa foi cumprida com louvor.

“Star Trek” traz o “prequel”, o começo da primeira série que gerou fãs fanáticos e que a cultuam até hoje. Durante o longa, o público acompanha como a tripulação da Enterprise foi composta e como Kirk e Spock se conheceram. O ritmo do filme é dosado entre momentos cômicos – geralmente protagonizados por Kirk – e de tensão emocional – liderados por Spock. Isso sem contar as cenas de ação que são de tirar o fôlego. Esse é o tipo de filme que precisa ser visto no cinema, se possível, no IMAX, diversas vezes!