Dia dos namorados esquecido

O dia dos namorados sempre merece vinhetas comemorativas nos canais a cabo, matérias nos jornais locais e de rede, muitos anúncios, até nós no AM falamos (aqui), mas chegado o dia 12 nenhum canal, a cabo ou aberto, fez uma programação para comemorar o dia.

Os canais que chegaram mais perto de alguma menção a esse dia foram a Globo e a CNT, a primeira exibe na Sessão da Tarde o clássico filme mulherzinha “Dirty Dancing” e a noite e no Intercine, oferece dois romances para que o telespectador escolha, “Moulin Rouge” (torço para que ganhe) e “Green Card”, romance do começo da década de 90 que é bonzinho. Já a CNT passa outro clássico, “Top Gun”, não chega a ser um romance, mas Tom Cruise e Kelly Maguillis formam um casal famoso e tem a cena de Cruise cantando que se tornou referência entre os filme romanticos nos anos que se seguiram.

O mais incrível é que um canal como o Telecine Light que durante o ano todo exibe romances água-com-açúcar não fez uma programação especial. É bem verdade que a programação não chega ser um horror para os amantes, têm dois filmes da nova rainha dos romances mulherzinha, Katherine Heigl, mas é só.

Pode parecer incrível, mas no dia dos namorados os filmes românticos estão escassos na TV, é melhor pegar um DVD. Como sugestão da redação do AM, “As pontes de Madison” , “Tarde Demais para esquecer”, “Harry e Sally”, “Sintonia de Amor”, “West Side Story”, são todos bons filmes.

Dia dos Namorados Catártico

Não não é título de filme de terror. Eu vou explicar. O Dia dos Namorados está aí e, na minha opinião, a idéia não é trocar presentes e olhar nos olhos do seu amado(a) e dizer que o ama. Fala sério, quem está apaixonado faz isso sem precisar de um dia específico. Dia dos Namorados pra mim é aquela data que precisa ser catártica, é quando você tem a desculpa de querer rever momentos marcantes românticos só para se aninhar nos braços dele, segura e feliz. E, claro, chorar, rir, querer dar muito beijo e etc.

Para celebrar a data, reuni emoções (e momentos) da telinha que mais marcaram. Dentro do contexto, claro.

Angst: Adoro!!! Amor platônico ou aquele que precisa ser mantido em segredo é um dos melhores! Qualquer toque faz sua pele soltar estalar, qualquer troca de olhares te faz sumir o estômago. É assim com o McArmy (Kevin McKidd) e Cristina (Sandra Oh) em “Grey’s Anatomy”.

Pegada: Nada melhor do que aquele beijo que te tira o fôlego. Por mais que o casal acima seja perito nisso, meu troféu vai para Buffy (Sarah Michelle Gellar) e Angel (David Boreanaz). Durante os primeiros anos da série, por mais PG 13 que fosse, os dois arrasaram em diversos momentos.

Romance: Uma boa pegada é importante, mas aquele beijo doce que demorou um tempão para ser dado e recebido também é deveras importante. Ninguém melhor do que Rachel (Jennifer Aniston) e Ross (David Schimmer) de “Friends” para ilustrar o que digo.

Perda: É importante amar enquanto temos e sempre dizer isso, com todas as letras, em voz alta. Porque quando as contas são feitas pelo Cara Lá De Cima, não tem jeito. Perder um grande amor é como perder metade de si e prova disso foram os baldes chorados quando Izzie (Katherine Heigl) perdeu Denny (Jeffrey Dean Morgan).

Na pista: Tá, curtir momentos de casais é lindo e pleno, mas olhar o mercado não faz mal. Para essa categoria, nenhum seriado bate “Supernatural”. A família Winchester é MUITO amor!

Então curtam o Dia dos Namorados como quiserem, lembrando apenas que se perder no mundo da telinha, mesmo estando solteiro(a) não é vergonha alguma.