Nota do editor : excepcionalmente a coluna Papo Aleatório está sendo publicada na quinta-feira, na próxima semana ela volta a ser publicada na terça-feira
Quando fui assistir ao novo “Star Trek”, confesso que fui sem muita expectativa. A lembrança viva na minha memória era um cenário tosco do seriado de TV, com atuações canastras sendo lideradas pelo Canastra Rei, William Shatner. Até hoje não sei se o Kirk era o galã ou se Shatner queria que ele fosse e por isso o interpretou assim. Enfim, não tinha muita simpatia pela série, mas o trailer prometeu e eu fui. As quase duas horas seguintes mudaram minha idéia do que quer dizer “vida longa e próspera”.
Primeiro que é uma produção (e direção) de J. J. Abrams, nerd e Midas! O cara engabela geral com “Lost”, mas não podemos negar que praticamente tudo que ele faz vira sucesso. Sentei-me na poltrona, as luzes se apagaram e a música subiu. Lembrei como é ter o coração, a respiração, movidos ao som de uma trilha sonora que traz a promessa de ação. E a promessa foi cumprida com louvor.
“Star Trek” traz o “prequel”, o começo da primeira série que gerou fãs fanáticos e que a cultuam até hoje. Durante o longa, o público acompanha como a tripulação da Enterprise foi composta e como Kirk e Spock se conheceram. O ritmo do filme é dosado entre momentos cômicos – geralmente protagonizados por Kirk – e de tensão emocional – liderados por Spock. Isso sem contar as cenas de ação que são de tirar o fôlego. Esse é o tipo de filme que precisa ser visto no cinema, se possível, no IMAX, diversas vezes!
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